A ÚNICA CERTEZA DA VIDA...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Hoje é um dia de dor. Hoje, ás 5:55 da manhã, Pr. Claudionor Barreto, servo do senhor, deixou este mundo. A notícia me veio nestas palavras: “Pr. Clau foi para o Senhor”. E, no mesmo dia, ouvi novamente o afamado ditado popular: “a única certeza da vida é a morte”. SERÁ?


Penso na serenidade da despedida dele, penso na firmeza de suas palavras, na fé que demonstrava e na intimidade que tinha com Deus. Nós, assim como ele, cujo Deus é o Senhor dos Exércitos, recebemos uma promessa. A promessa de que a única certeza que temos nesta vida é A VIDA. Nesta vida, terrena e temporal, nunca sabemos o que vai ocorrer. Não podemos controlar o tempo e a natureza (ainda que pensemos ter esse poder), não conseguimos controlar nossos próprios sentimentos, ás vezes. Quem poderia acrescentar mais um minuto, ou mais um dia, a sua própria vida? Deus dá a vida. E Deus a toma de volta para si, no tempo dEle. A morte física é só uma conseqüência que temos de passar por causa da nossa natureza humana. Porque em Cristo (graças a Deus por isso!), temos a esperança de uma vida ETERNA, LINDA, PERFEITA. Portanto, que nos consolemos com essas palavras. Lá no nosso Lar o tempo é eterno, portanto, quando chegarmos lá e encontrarmos nossos amados, será como se eles tivessem acabado de nos ver. Dói, eu sei. Pra caramba! Mas lá não tem dor!Lá não tem luto, afinal, n tem morte! Lá tem o que é mais importante na nossa vida, ou melhor, quem é o mais importante: JESUS CRISTO. Vivo, verdadeiro, tal como Ele é.

Lembro-me de uma música que Pr. Clau,como carinhosamente o chamamos, gostava de cantar. Um trecho diz assim: “Queria saber como era o Seu rosto, embora eu sinta que era mui lindo, inspirava fé e também confiança, e dava a todos um gozo infindo”, e o trecho final: “... Verei o Seu rosto, verei a Jesus tal como Ele é”. Bom, agora o senhor está vendo, vovô Clau.
Aprendi com esse servo do Senhor que um sorriso pode mudar seu dia. Pelo menos ele mudava o meu quando dizia: “Boa noite, menina. Fale com os pobres.” E sorria. Aprendi que Deus é TUDO. Tudo o que precisamos e tudo o que nós poderíamos querer merecer. E, mesmo sem merecê-lO, Ele se dá a nós, gratuitamente. Aprendi que família não é só o conjunto de pessoas unidas por laços de sangue, mas FAMÍLIA são aqueles que, verdadeiramente, são seus IRMÃOS e o que te une com eles é bem mais forte do que genética. Aprendi que é preciso louvar SEMPRE. Que é preciso caminhar para Canaã mesmo quando os pés estão rachados, quando o cansaço bate e o desânimo se apodera de nós. Aprendi que Deus é meu amigo, mas um amigo muito maior que eu, portanto não posso me dirigir a Ele de qualquer jeito, mas com respeito e reverência, porque a face dele é “Augusta” (como PR. Clau diria) e eu sou humana. Aprendi a admirar esse homem tão abençoado que foi nosso querido “Clau”: Olhando para ele eu via a Cristo e, por isso mesmo, desejava um dia ter um caráter tão cheio de submissão a Deus como o dele. “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” se aplica muito bem a ele.

Esse post é em memória dele. Espero que ele sirva de consolo para todos os leitores que conheciam Clau, mas não só para esses, também para os que já passaram por uma dor como a que se apodera agora de seus filhos, netos, parentes, amigos, irmãos pelo sangue e irmãos por Cristo. Que seja uma injeção de ânimo. Afinal, ele diria: “Estou forte e animado”, porque já avistou a Canaã celestial.

Crendo SEMPRE no Eterno,

Carol Acioli

"Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos". Salmos 116:15

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